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Vivian Albuquerque - Psicóloga CRP 12/20688

Atualizado: 17 de mar. de 2021

A modernidade, a vida agitada, nos trouxe muitas inquietações. Estamos sempre conectados, tentando nos equilibrar dentro das várias atividades que temos para cumprir ao longo dos nossos dias, e tudo isso nos deixa acelerados, surgindo a ansiedade que não é sadia. Mas, ela, a ansiedade, não surge apenas pelas diversas tarefas do nosso dia a dia. A ansiedade pode advir de vários fatores como: genética, stress, traumas, etc. São situações que se acumulam ao longo da vida, e que não foram elaboradas através da palavra. Quando não conseguimos falar o que nos aflige, por inúmeros motivos, pode culminar em uma ansiedade patológica, ou seja, torna-se uma doença, um transtorno que deve ser tratado, e com o passar do tempo se intensifica.

Nosso cérebro está preparado para momentos de estresse, e até certo ponto é saudável, pois o corpo está capacitado para enfrentar momentos estressores. A grande questão é: quando ficamos dependentes dessa descarga de adrenalina e outros hormônios, passando a viver dessa maneira, sempre ansioso e em sobressaltos, fazendo o cérebro trabalhar de forma demasiada. O cérebro responde para se defender desses "ataques" externos, e assim, manifesta-se o transtorno de ansiedade.

A ansiedade crônica pode ser administrada, e causar menos sofrimento quando é tratada. E por que não dizer que ela pode ser revertida? Nosso cérebro é plástico e mutável, ele se molda às circunstâncias e a tudo aquilo que dizemos para ele fazer. Claro, requer muita disciplina e uma mudança de vida. A indicação é tratá-la através de ajuda psicológica e médica.

A ansiedade patológica causa muito sofrimento, como por exemplo: pensamento acelerado, sudorese, taquicardia, insônia, cansaço excessivo, depressão, entre outros sintomas. A ansiedade patológica têm suas nuances, como o transtorno de ansiedade generalizada, mais conhecida como TAG; transtorno do pânico, síndrome do estresse pós-traumático, o transtorno obsessivo-compulsivo, conhecido como TOC; as fobias, etc.

É importante identificar, juntamente com um acompanhamento profissional, as dificuldades que você enfrenta. A ansiedade com o passar do tempo, se não tratada, fica muito séria, podendo causar danos pessoais e sociais, incapacitando para as atividades diárias.

O acompanhamento psicoterapêutico é de extrema importância para o enfrentamento da doença. Em psicoterapia, você irá descobrir o que originou sua ansiedade, e você também aprenderá a conviver com ela, da melhor forma possível, trazendo mais qualidade de vida. O autoconhecimento é a base para um convívio com esse transtorno psíquico que ocasiona tanto sofrimento e dissabores.


Cuide-se.

grande abraço, Vivian Albuquerque.


Referência:

TELES, Leandro. O cérebro ansioso: aprenda a reconhecer, prevenir e tratar o maior transtorno moderno. 1 ed., SP: ALAÚDE, 2018.


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Vivian Albuquerque - Psicóloga CRP 12/20688

Atualizado: 17 de mar. de 2021

A depressão pode nos acometer em qualquer momento da vida, por diversas circunstâncias. É “normal” termos depressão por alguns dias, diante de uma grande perda ou luto, e nesse caso, é importante que venhamos a experimentar/vivenciar essa tristeza, esse sentimento que pode ser muito doloroso, mas sentir tristeza faz parte da nossa humanidade.

No entanto, se a depressão persistir por muitos dias consecutivos, a doença pode se instalar, desencadeando uma depressão clínica, que necessita ser tratada. Existem fatores para a depressão: a genética, traumas, decepções, luto, perdas durante a vida, um acúmulo de situações e momentos não resolvidos.

Importante salientar que eventualmente, todos nós, em um dia ou outro, teremos sentimentos de tristeza, pois existirão dias em que as coisas não sairão como planejamos. Sabe aquele dia em que tudo parece dar errado? Sim, nesses dias nos frustramos e ficamos tristes, e isso é natural!

Em torno da depressão há muito descrédito e vergonha. Dessa forma, é difícil para quem possui esse transtorno/doença reconhecê-la e aceitá-la. É uma patologia que merece muita atenção, pois se não tratada, o quadro evolui e pode tornar-se incapacitante. É incapacitante porque a pessoa não consegue realizar suas atividades pessoais e sociais. Essa doença psíquica tornou-se conhecida pelo humor deprimido, mas existem muitos outros sintomas e emoções como: desesperança, acessos de choro, baixa autoestima, baixa concentração, irritabilidade, etc., sendo um sofrimento esmagador.

Precisamos falar mais sobre a depressão e seus efeitos. Precisamos alertar as pessoas do quão devastadora essa doença pode ser. Precisamos nos despir de todo o preconceito que possuímos, principalmente com aqueles que estão mais próximos de nós, e que muitas vezes não percebemos que estão sofrendo, caladas, sem ajuda psicológica e médica.

Não é apenas uma doença da mente, é uma doença do corpo também, que provoca dores de cabeça, letargia, dor na 'alma', uma exaustão física e psíquica que não há como medir, resultando na falta de energia para fazer as atividades do dia a dia, se alimentar, podendo culminar na falta de vontade de viver. É imprescindível a ajuda, o acolhimento dos familiares e amigos, para o restabelecimento do corpo e da mente.

Nesse transtorno psíquico é necessário buscar ajuda profissional psicológica e médica. Não espere o tempo passar, achando que os sintomas irão desaparecer. Essa doença é muito séria e necessita de cuidados específicos.


Cuide-se.

Grande abraço, Vivian Albuquerque.


Referência:

Silva, Ana Beatriz Barbosa. Mentes depressivas: as três dimensões da doença do século. 1 ed., SP: PRICIPIUM, 2016.


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